COM EMOÇÃO OU SEM EMOÇÃO?
Dia desses, na mesa do jantar, Klayson e eu contávamos histórias sobre o tempo de namoro e outras sobre o início do casamento. Helena olhou pra mim e perguntou: “Nossa, vocês não têm histórias mais emocionantes para contar não?” Aquela pergunta me desmontou, por uns instantes. “Como assim???" Retruquei. "Quem é você para dizer que minha vida é sem graça?” Pensei. Rapidamente, dei uma resposta àquela “afronta” em forma de pergunta (embora não tenha sido essa sua intenção, foi como me senti). E disse, com um sorriso de canto de boca: “é que a parte emocionante a gente não conta pra vocês”. Elas riram rsrs. Quer dizer, Helena riu. Julya fez uma cara de “mãe, não começa de novo com esse assunto!”. A verdade é que nem eu me convenci com a resposta que dei, e fiquei realmente incomodada com a impressão de Helena a meu respeito. E me perguntei se a minha vida não andava tão séria e chata a ponto de fazê-la pensar daquela maneira. Bem, há uma ressalva necessária: nã