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Criando filhos para o céu - Pequenos Passos Para Grandes Mudanças

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Criar os filhos é uma missão que nos foi confiada por Deus. Eu creio que os filhos são um presente de Deus para nós, mas reconheço que não é uma tarefa fácil. Definitivamente, precisamos da ajuda do Senhor para desempenhar bem esta tarefa. No exercício da maternidade, alguns bons livros, além da Bíblia, é claro, me ajudaram a compreender qual a vontade de Deus quando o assunto é criação de filhos. Recentemente, fui profundamente impactada pela obra A Idade da Oportunidade , de Paul David Tripp. Focado na instrução para adolescentes, esse livro traz verdades que podem ser aplicadas na vida de todos nós. Com ele, aprendi a enxergar a adolescência sob outra ótica. Essa obra tanto me marcou, que usei o título de um de seus capítulos para nomear esta postagem. Outro livro que fez parte da minha história como mãe se intitula A Fé Começa em Casa , de Kurt Bruner e Steve Stroope. Li quando minhas filhas eram pequenas, e foi um divisor de águas na forma como eu entendo o mecanismo de transmissã

Rafael, o menino engenhoso

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Rafael ama carrinhos. De todos os tipos e tamanhos. Se tiver roda, ele vai lá pegar e brincar. Esses dias, pegou uma miniatura de carrinho de bebê, da prima Alice, e lá foi ele com o carrinho, em fazendo movimentos de vai e vem, em semicírculos. O mini-caminhão de bombeiros era um dos seus xodós, até Jujuba morder uma das rodas e danificá-la.  Rafa percebeu logo o defeito e não quis mais brincar com o tal caminhão. “Não pesta, mamãe, tá quebado”. Guardei o brinquedo numa prateleira alta, e lá ficou por alguns meses.  Até que um dia, ele pediu o caminhãozinho e disse, insistentemente: “mamãe, peda a fata”. Eu não entendi nada. O menino repetia essa frase, que, para mim, não fazia sentido algum. Até que ele me puxou até a cozinha, abriu a gaveta e disse: “peda a fata, mamãe!”. Então, eu entendi que era pra pegar uma faca rs Peguei uma faca de mesa, serrilhada, e ele me levou de volta para o quarto, onde estava o caminhão de bombeiros com a roda quebrada. E começou a dizer: “t

COM EMOÇÃO OU SEM EMOÇÃO?

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    Dia desses, na mesa do jantar, Klayson e eu contávamos histórias sobre o tempo de namoro e outras sobre o início do casamento. Helena olhou pra mim e perguntou: “Nossa, vocês não têm histórias mais emocionantes para contar não?” Aquela pergunta me desmontou, por uns instantes. “Como assim???" Retruquei. "Quem é você para dizer que minha vida é sem graça?” Pensei. Rapidamente, dei uma resposta àquela “afronta” em forma de pergunta (embora não tenha sido essa sua intenção, foi como me senti). E disse, com um sorriso de canto de boca: “é que a parte emocionante a gente não conta pra vocês”.  Elas riram rsrs.  Quer dizer, Helena riu. Julya fez uma cara de “mãe, não começa de novo com esse assunto!”. A verdade é que nem eu me convenci com a resposta que dei, e fiquei realmente incomodada com a impressão de Helena a meu respeito. E me perguntei se a minha vida não andava tão séria e chata a ponto de fazê-la pensar daquela maneira. Bem, há uma ressalva necessária: nã

MINHA HISTÓRIA COM O UBER

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Assim que surgiu a novidade "aplicativo de carona", eu logo duvidei que essa mania fosse pegar. Deus me livre! Pegar carona com alguém que não conheço??!! Isso é coisa de gente inconsequente! Quando precisava, pegava um táxi. Mas o serviço de táxi já não andava lá essas coisas... carros velhos, mal cuidados, não valia o preço que eu pagava numa corrida Me rendi ao aplicativo de caronas. Depois de testado e aprovado pelas pessoas que eu considero prudentes, finalmente decidi trocar o táxi pelo uber. Reconheço que não gostava muito. Bom mesmo era quando meu marido ia de carona para o trabalho e me deixava com o carro. Eu gosto de dirigir (ou gostava, na época). Sentia liberdade. Compramos outro carro. Viva! Adeus, uber. Já vai tarde! Até nunca mais... Ledo engano... Tivemos de vender um dos carros. Pouco tempo depois, nos mudamos. Agora, morando mais distante, e dividindo o carro com meu marido, eu via o cuspe cair, em câmera lenta, na minha testa. É... cuspi para cima, deu nis

EU PROCRASTINO

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  Em praticamente todas as coisas que não são absolutamente necessárias à minha sobrevivência e da minha família, eu procrastino.   Deixo para fazer depois tudo o que não precisa, impreterivelmente, ser feito agora.  Tudo o que não é comer, beber, cozinhar, lavar, limpar, cuidar, pagar, etc., eu tenho procrastinado por dias, semanas, meses e até mesmo por anos.   Sabe aquela máxima "não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje"? A minha frase é: "por que fazer hoje se pode ser feito amanhã?"    Veja bem: eu não sou inconsequente. Entendo que há coisas que precisam ser feitas hoje, e outras que podem ficar para depois. O problema é que, no meu caso, esse depois demora demais a chegar. Eu evito, a todo custo, acrescentar demandas à minha rotina exaustiva, então vou deixando para depois, empurrando para um futuro que talvez nunca chegue.   O (mau) hábito de procrastinar já me causou, além de desapontamento, danos à saúde e perdas financeiras. Duvida?   Recebo

Casais com Propósito- reflexões inspiradas no livro "A Fé Começa em Casa"

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     Há alguns anos, li um livro cujo título é bastante sugestivo:  A FÉ COMEÇA EM CASA, de Kurt Bruner e Steve Stroope. O subtítulo define o que essa obra é : um guia prático para orientar seus filhos no caminho da fé.      Lembro-me de ter sido impactada pela leitura, ao mesmo tempo em que fui encorajada a fazer do meu lar um lugar de vivência do cristianismo na prática.       Recentemente, reli alguns capítulos para preparar uma ministração sobre família.  Novamente, as palavras dos autores foram, em alguns momentos, socos no estômago para mim. E me fizeram lembrar do meu desejo, lá no passado, de ser intencional na propagação do Evangelho na vida dos meus filhos.      O livro traz alguns dados alarmantes:  1. mais da metade das crianças que foram criadas dentro das igrejas provavelmente abandonará a fé quando chegar à vida adulta; 2.  apenas 17% dos adultos se tornam mais ativos religiosamente do que foram quando adolescentes, enquanto 55% se afastam ativamente da fé (Souls in Tran

Cinco razões porque as igrejas corrigem os homens e mimam as mulheres - Meg Miller (Tradução)

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Quando o hábito do meu marido de assistir pornografia veio à tona, eu fiquei arrasada. Nós éramos mentores de casamento em nossa igreja, o que tornou o seu pecado sexual ainda pior. Mas ele é um homem bom, com um coração contrito e desejava mudar. Então, por sugestão de nosso conselheiro matrimonial, ele se uniu a um grupo de apoio de nossa igreja, e eu me juntei ao grupo correspondente, das esposas feridas. Após algumas semanas, comecei a notar um padrão. Meu marido saía das reuniões empolgado, renovado, focado, desafiado, equipado e conectado a mim. Já eu, saía do meu grupo de apoio com raiva, cada vez mais magoada devido ao pecado dele. A diferença? O grupo dele oferecia perdão . O meu oferecia mimo . Os homens do grupo dele eram brutalmente honestos sobre suas falhas. Mas concluíam cada reunião assegurando o perdão: vocês estão perdoados . As mulheres em meu grupo eram indulgentes, afirmavam-se e simpatizavam umas com as outras. Fui ensinada como lidar com as falh