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Mostrando postagens de julho, 2017

Mornos??

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Ontem, na reunião do meu pequeno grupo, nosso líder fez uma pergunta inquietante: você é morno ou quente?? Esse questionamento fazia alusão à repreensão feita por Jesus à igreja de Laodiceia, no livro de Apocalipse: " Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca..."  ( Apocalipse 3:15-16). Essa pergunta ficou martelando minhas ideias até que eu parei e pensei: eu posso estar quente hoje (em profunda intimidade com Deus, buscando andar segundo os mandamentos dEle) e amanhã estar morna (puramente religiosa) ou simplesmente esfriar de vez (me afastar totalmente de Deus). Não foi à toa o alerta do apóstolo  Paulo: " Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia !"  (1 Coríntios 10:12). Irmãos, enquanto estivermos presos a esse corpo corruptível, estamos suscetíveis à queda. Não existe super crist

Há um propósito para o sofrimento? Parte 4

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A lei da semeadura No último texto, vimos como estamos suscetíveis a males e perseguições neste mundo, no qual opera o mal, ainda que tenhamos uma vida de obediência a Deus. Agora refletirei um pouco sobre como podemos, com nossas atitudes, produzir para nós mesmos provações e sofrimentos. Trago esta reflexão não com intuito de apontar o dedo ou te julgar, meu querido irmão! Meu desejo é simplesmente que o Espírito Santo possa te revelar a verdade da Palavra de Deus e, com isso, que você venha a entender que as suas atitudes, sejam positivas ou negativas, geram consequências em sua própria vida. Isso é algo muito sério, embora muitos estejam alheios a essa realidade.  Há um princípio chamado SEMEAR E COLHER, também conhecido como LEI DA SEMEADURA, contido na carta do apóstolo Paulo aos Gálatas: "Não se deixem enganar: de Deus não se zomba.  Pois o que o homem semear, isso também colherá."  (Gálatas 6:7) A semeadura é um princípio ou lei de Deus e

Por que vou à igreja?

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Ultimamente esta pergunta tem martelado em minha mente. O que tem levado as pessoas à igreja? O que me motiva a estar inserida num grupo "religioso"? Confesso que, quando entreguei minha vida para Cristo, há pouco mais de 15 anos, não fazia ideia do que aquela decisão significava, e o quanto minha vida deveria ser impactada por ela. Quando decidi reconhecer em Jesus meu único Senhor e verdadeiro Salvador da minha vida, imaginei, ignorantemente, que estava "mudando de religião" e o pior, pensei que aquela decisão era tudo o que eu tinha de fazer para garantir o meu lugar no céu, ao lado de Deus, após minha morte física. Por muitos anos, a igreja funcionava como um clube para mim, um local de reuniões, onde eu conhecia pessoas, encontrava outras, me divertia, enfim, era mais um compromisso social do que outra coisa.   E, de quebra, ainda me sentia emocionalmente aliviada, por pressupor que, frequentando aquelas reuniões, eu seria merecedora

Há um propósito para o sofrimento? - Parte 3

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"N o mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo".  (João 16:33) Entendemos, no último post, que o diabo reina sobre este mundo, devido à desobediência do homem e, por isso, estamos sujeitos a todo tipo de mal. Nesta parte 3, buscaremos compreender, à luz das Escrituras, quais as formas pelas quais o mal age, atingindo mesmo aqueles que procuram viver em santidade e obediência a Deus. Primeiramente, há algo que precisa ficar claro: como o mundo está dominado pelo mal, este atinge a todos, indistintamente, pelo simples fato de vivermos em um lugar governado pelo príncipe das trevas.  Assim, ainda que vivamos uma vida de obediência a Deus, que sejamos sensíveis à voz do Espírito Santo e façamos exatamente aquilo que Deus nos chamou para fazer, buscando viver uma vida de santificação, não estaremos totalmente imunes ao mal que reina neste mundo.  Na Bíblia, vemos alguns exemplos de homens que enfrentaram muitas tribulações, mesmo send

Testemunho

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Há exatos 4 meses, ganhei e perdi meu terceiro filho. Tive uma gestação saudável, super tranquila. Tudo bem com o bebê, era o que mostravam as ultrassonografias. Às 37 semanas, Ian nasceu bem, respirando normalmente, tranquilo, e cerca de uma hora após o nascimento, começou a apresentar sintomas de que algo não estava bem. Não temos certeza do que houve - nem sempre a medicina tem as respostas -, mas as suspeitas dos médicos anotadas no prontuário e uma análise dos sintomas apontam para algum problema cardíaco congênito, que só seria detectado por meio de ecocardiograma fetal, exame que não é exigido no pré-natal, a menos que haja alguma suspeita ou situação de risco (mesmo as estatísticas indicando que 1 em cada 100 bebês nasce com alguma patologia cardiológica). Embora tenha perdido um filho tão amado e esperado, ganhei um presente que a nada se compara. Quatro meses longe do meu filho. Quatro meses mais perto de Deus.  Quem leu meus posts anteriores e o estudo